sábado, 30 de abril de 2011

Não é um adeus, mas sim um até breve...

O nosso trabalho chegou ao fim, parece que ainda ontem o começámos, mas na verdade já passou um mês. Esperamos que tenham gostado e aprendido tanto a lê-lo, quanto nós aprendemos a fazê-lo.
Agradecemos todos os comentários simpáticos que fizeram e que nos motivaram para continuarmos o nosso trabalho. Como as despedidas não são o nosso forte, não vos diremos adeus, mas sim até breve...

Até breve

Ana, Krystyna e Natacha

Notícia da Partida de Belém

No dia 22 de Setembro, em Belém, os navegadores portugueses partiram à procura de novas terras e riquezas. Partiram de manhã, bem cedo, numa caravela.
            A despedida foi uma mistura de alegria com tristeza, pois, as pessoas que lá estavam sentiam alegria por ver os outros do seu povo a iniciar uma viagem tão importante, mas por outro lado sentiam tristeza, pois tinham medo que aquelas pessoas que estavam dentro daquela caravela podiam não regressar, porque ninguém conhecia verdadeiramente o mar.
            Estes navegadores foram dos primeiros a iniciar esta expansão marítima. Isto só prova que é um povo destemido e que está disposto a ultrapassar todas as barreiras.
            Por agora, não temos mais informações a dar. A única coisa que podemos fazer é desejar muito boa sorte àqueles destemidos navegadores.

Amores de D.Pedro e D.Inês


Este vídeo foi realizado por uma menina de 9 anos, após ter lido o episódio de Inês de Castro. Este pequeno vídeo retrata Inês a pedir ao Rei que a deixe viver.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Momento Musical...

José Mário Branco *Mudam-se os Tempos...*



Aqui vos deixamos mais um momento musical, que nos mostra que o mundo é composto por mudanças...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Logotipos


Logo.1


Logo.2



Logo.3


Logo.4


Logo.5


Logo.6










O que achaste? Qual deles é o teu preferido? Comenta, dando-nos a tua opinião.

Síntese do episódio de Inês de Castro















1- Tipo de episodio: Lírico
2- Canto: III
3- Plano: História de Portugal
4- Narrador: Vasco da Gama
5- Argumentos de Inês:
a) Oposição entre a crueldade dos homens e piedade dos animais selvagens pelas crianças (126);
b) Não é humano matar uma donzela inocente (127);
c) Invocação da sua fraqueza da sua inocência e da orfandade dos seus filhos (127);
d) Pedido de clemência (128);
e) Sugestão de exílio na Cítia ou na Líbia ou entre os leões e tigres (129);
6- Evolução psicológica de D. Afonso IV:
1º Determina matar Inês, por causa do murmurar do povo e do filho que não se queria casar com outra (122-123);
2º Fica com piedade, porque viu Inês com as crianças (124);
3º O Rei é persuadido pelo povo com falsas e ferozes razões (124);
4º Queria perdoar-lhe por causa do seu discurso (130);
5º O povo convence o Rei a matá-la, porque assim estava destinado (130);
7- Características da tragédia clássica presentes no episodio de Inês:
a) Personagens de alta estirpe social – “Depois de ser morta foi rainha”
b) Presença de sentimentos de piedade e horror: “Já movido a piedade”;“horríficos algozes”;“ brutos matadores”;”férvidos e irosos”; "olhos piedosos”.
c) Presença do destino que castiga personagens inocentes: - “Que a fortuna não deixa durar muito…”;”E o seu destino (que desta sorte o quis)”
d) Existência de um ponto culminante
Decisão de matar e morte de Inês (130-132)
e) Existência de um coro que vai comentando as partes mais trágicas. Comentários do narrador: “contra uma dama, ó peitos carniceiros, Feros vos amostrais e cavaleiros?”


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Momento Musical...

Ana Moura *Canta Camões*

 


Hoje, iniciamos o nosso Momento Musical e não podíamos começar melhor, pois começamos com Ana Moura. Ela canta para Camões, esse enorme poeta Português. Os grandes Poetas são para serem cantados.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Página de um diário

Querido diário:
Hoje acordei com um pressentimento de que vou descobrir algo. Estou farto de não fazer nada.
Quero viver novas aventuras, fazer novas amizades, já que tenho de viver o meu amor à distância.
Espero que hoje seja um dia magnífico, um dia de novas descobertas, quem sabe hoje não aconteça algo que eu deseje ou até mesmo algo que me surpreenda.
Passar por tantos obstáculos fez com que aprendesse que a vida não é um mar de rosas. Esta fome está a dar cabo de mim, as doenças e os problemas que acontecem a bordo têm destruído a minha criatividade.
Espero descobrir um sítio onde possamos descansar um pouco e ter uma boa refeição, coisa que já não tenho há muito tempo.
Acabei de sentir uma pequena turbulência. Tenho de ir ver o que se passa.
Até logo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Carta à amada

                                                                    Índia, 14 de Fevereiro de 1554
Querida Amada:
Escrevo esta carta a vossa senhoria, neste dia tão especial para ambos, pois mesmo estando longe não me podia esquecer de vós. Espero que também vos tenhais lembrado de mim e dos momentos que passámos juntos.
Tenho pena que a época em que vivemos seja complicada para sobreviver; temos que lutar. Se isto fosse diferente, acreditai que estaria ao vosso lado, pois fazeis-me muita falta.
Ainda me lembro do dia em que o Padre Valentim nos uniu, vós estaveis tão linda!  Lembro-me desse dia como se tivesse sido ontem. Sempre tive a certeza que escolhi a mulher certa. Desejo assim que a minha carta vos encontre para que possais recordar todos os bons momentos por que passámos.

                                 Com amor profundo e eterno
                                                          Luís Vaz de Camões

P.S.  Junto envio um dos meus poemas onde retrato o amor.
 
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Autobiografia


O meu nome é Luís Vaz de Camões, o meu pai é Simão Vaz de Camões e a minha mãe Ana de Sá. Nasci por volta de 1524-1525, em Lisboa (desculpem não saber a data, pois a minha memória já não é o que era).
Pertenço à Pequena Nobreza, mas isso não significa que tenha muito dinheiro ou uma vida luxuosa.
Estudei em Coimbra, é graças a essa cidade que tenho um vasto conhecimento e cultura.
Entre os anos de 1549-1551 quis aventurar-me e participei numa expedição militar ao Norte de África. Sinceramente, se o tempo voltasse atrás, não sei se me aventurava, pois foi nesta expedição que perdi o meu olho direito.
Após este incidente, voltei a Lisboa e comecei a relacionar-me com os Fidalgos e com as Damas da Corte mas, mesmo assim, a minha vida não estava muito bem a nível financeiro.
Agora vou contar-vos outra parte triste da minha vida. Em 1552, se não me falha a memória, feri o arrieiro do rei, Gonçalo Borges. Fui preso durante uns tempos, mas saí em liberdade após o perdão do Gonçalo Borges e do rei.
Logo a seguir a este desentendimento, fui para a Índia e prestei serviço militar durante 3 anos, até cheguei a desempenhar alguns cargos administrativos.
Para minha grande tristeza voltei a ser preso, desta vez por não pagar as minhas dívidas.
Quando fui libertado fui a Macau e, já de regresso à Índia sofri um naufrágio, onde só consegui salvar o meu manuscrito d’ Os Lusíadas.
Voltei para Portugal em 1570. Em 1572, uma data muito importante para mim, Os Lusíadas foram publicados.
Agora, a minha vida continua a mesma, uma vida miserável. Até estou um pouco preocupado, pois neste ano (1580) sinto-me muito cansado, tenho medo que a minha hora esteja a aproximar-se.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Para todos os nossos seguidores

No âmbito do concurso "Camões um Poeta Genial", o nosso grupo decidiu criar este blogue para divulgar os nossos trabalhos sobre este poeta fantástico que decidimos conhecer melhor.